sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nunca houve tão poucos bebés a nascer em Portugal

O índice sintético de fecundidade foi de 1,21 filhos em 2013 (1,28 em 2012), atingindo o valor mais baixo de sempre, refere o relatório do Instituto Nacional de Estatística, que faz uma análise da situação demográfica do país em 2013.
A idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi de 29,7 anos e a idade média da mulher ao nascimento de um filho foi de 31,2 anos (29,5 anos e 31 anos, respetivamente, em 2012), mantendo-se a tendência de adiamento da idade à maternidade.
Relativamente à população residente em Portugal em 31 de dezembro de 2013, as estatísticas adiantam que foi estimada em 10.427.301 pessoas, menos 59.988 do que a população estimada para o período homólogo do ano anterior.
“Constata-se, assim, a continuação da tendência de envelhecimento demográfico”, resultante da redução do peso relativo da população jovem (de 14,8% em 2012 para 14,6 % em 2013) e da população em idade ativa (de 65,8% para 65,6%), e do aumento da proporção dos idosos (de 19,4% para 19,9%).
Segundo o INE, “este comportamento reflete a descida continuada da natalidade, o aumento da longevidade e, mais recentemente, o crescimento dos fluxos emigratórios”.
Em 2013, o número de emigrantes permanentes (53 786) ultrapassou novamente o de imigrantes permanentes (17 554), resultando num saldo migratório negativo (-36 232), menos acentuado do que o estimado para 2012 (-37.352).
74.322 pessoas saíram de Portugal em 2013
No que respeita à emigração temporária, as estimativas para 2013 apontam para que tenham saído do país cerca de 74.322 pessoas com intenção de permanecer no estrangeiro por um período inferior a um ano, quando em 2012 esse valor tinha sido de 69.460 pessoas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Fonte: OBSERVADOR

A notícia apareceu na manhã desta quinta-feira, sob a forma de artigo de opinião na prestigiada revista da Bloomberg, Businessweek. Tim Cook, o CEO da Apple, escreveu sobre a sua vida privada, melhor dizendo, sobre a sua orientação sexual: homossexual, e “com orgulho”.
“Se eu nunca neguei a minha orientação sexual, também nunca a assumi, até agora. Deixem-me ser claro: eu tenho orgulho em ser gay e considero que ser gay é uma das maiores dádivas que Deus me deu.”
Na sexta-feira, Tim Cook deu uma conferência na Academia de Honra do Alabama, criticando o Estado onde nasceu pelo seu falhanço no reconhecimento dos direitos” dos homossexuais, lésbicas, travestis e transexuais (LGBT).
Agora, o homem que lidera uma das empresas mais inovadoras do mundo, líder na tecnologia, é claro e direto: “Ser gay deu-me uma compreensão maior do que significa estar numa minoria. Fez-me mais empático, o que me levou a ter uma vida mais rica. Têm sido tempos duros e desconfortáveis, por vezes, mas deram-me a confiança para ser eu próprio e ficar acima da adversidade”.

O artigo de Cook

“Durante toda a minha vida profissional, tentei manter um certo nível de privacidade. Cresci num meio humilde e não procuro atrair as atenções para mim. A Apple já é, por si só, uma das empresas com maior mediatismo a nível mundial, e eu gosto que os holofotes estejam apontados aos nossos produtos e às coisas incríveis que os nossos clientes fazem com eles.
Ao mesmo tempo, acredito profundamente nas palavras de Martin Luther King: “A questão mais persistente e com maior urgência na nossa vida é ‘O que estás a fazer pelos outros?’” Muitas vezes pergunto-me isso mesmo e apercebi-me que o meu desejo de privacidade pessoal tem-me impedido de fazer algo de maior importância – o que me traz ao assunto de hoje.
Durante vários anos, falei abertamente, com várias pessoas, sobre a minha orientação sexual, muitos colegas na Apple sabem que eu sou gay e isso nunca fez qualquer diferença na maneira como sou tratado por eles. É claro que tenho a sorte de trabalhar numa empresa que adora a criatividade e que sabe que esta apenas pode prosperar quando as diferenças entre cada um são aceites. Nem todos têm esta sorte.
É verdade que nunca neguei a minha sexualidade mas também, até agora, nunca a tinha reconhecido publicamente. Que isto fique bem claro: tenho orgulho em ser gay e acredito que ser gay é uma das maiores dádivas que Deus me deu.
Ser gay fez-me compreender, de uma maneira profunda, o que significa pertencer a uma minoria e permitiu-me vislumbrar os desafios diários que outras minorias enfrentam. Tornou-me numa pessoa mais empática, o que enriqueceu a minha vida. Por vezes, foi difícil e desagradável, mas deu-me a confiança para ser eu mesmo, para seguir o meu caminho e para levantar a cabeça perante as adversidades e a intolerância. Também me tornou “à prova de bala”, o que é bastante útil quando se é o CEO da Apple. (…)
Não me considero um ativista mas estou ciente dos benefícios que os sacrifícios de outros me trouxeram. Para aqueles que lutam por perceber o seu lugar no mundo, para aqueles que procuram consolo, para aqueles que se sentem desmotivados na luta pela sua igualdade de direitos – se vos ajudar saberem que o CEO da Apple é gay, então valeu a pena trocar isso pela minha privacidade. (…)
Quando chego ao meu escritório todas as manhãs, deparo-me com os retratos de Martin Luther King e de Robert F. Kennedy. Não penso que, ao escrever isto, me possa equiparar a eles mas quando olho para esses retratos sei que estou a cumprir a minha parte, mesmo que seja pequena, para ajudar os outros. Juntos, na esperança por justiça, trilhamos o iluminado caminho das nossas vidas, deixando a nossa marca – esta é a minha.”
Tradução de Francisco Ferreira.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O carácter internacionalista
                                       do povo Português...

- Se  tem um problema intrincado..........................................-
Vê-se grego;
- Se  não compreende alguma coisa.....................................-
"aquilo" é chinês;
- Se  trabalha de manhã à noite.......................................-
trabalha como um mouro;
- Se vê  uma invenção moderna.........................................-
É  uma americanice;
- Se  alguém fala muito depressa......................................-
fala como um espanhol;
- Se  alguém vive com luxo..........................................-
vive à grande e à francesa;
- Se  alguém quer causar boa impressão.................................-
é  só para inglês ver;
- Se  alguém tenta regatear um preço.................................-
é pior que um cigano;

- Se  alguém é agarrado ao dinheiro ..................................-

é  pior que um judeu;
- Se vê  alguém a divertir-se..................................-
está a gozar que nem um preto;
- Se vê  alguém com um fato claro vestido........................-
parece um brasileiro;
- Se vê  uma loura alta e boa...........................................-
parece uma autêntica sueca;
- Se  quer um café curtinho....................................................-
pede uma italiana;
- Se vê  horários serem cumpridos......................-
trata-se de pontualidade britânica;

- Se vê  um militar bem fardado..................................-

parece um soldado alemão;
- Se  uma máquina funciona bem...............................-
é  como um relógio suíço;
Mas  quando alguma coisa corre mal.............................-
é "à PORTUGUESA"
 



  

terça-feira, 28 de outubro de 2014

DÚVIDA DE ELECTRA - Delfina Costa

Acaso essa mulher - creio tê-la visto sempre -,
que me olha do meu modo
desde aquele imenso espelho,
que ostenta meu vestido azul
e leva este lenço
de cor dando voltas
em ondas pelos ombros
- parecia mais contente instantes atrás -,
não sou eu.
É possível duvidar dos espelhos?
E da calóptrica e suas leis?
E das imagens sensatas?
Anos que levo mirando-me em seus rostos,
duvidando seriamente de sua fidelidade.
Anteontem o busto de Ifigênia, filha de Agamenon,
Rei de Micenas e de Argos,
nesta manhã, Joana, embandeirada e resoluta,
Virginia Woolf de tarde, pasmada de mar,
amamentando crustáceos.
Agora, quem se atreverá a dizer-me
que essa mulher aqui diante
e sentada frente ao espelho,
sou eu, setenta vezes eu,

sem mirar-se antes nele?







Este poema foi retirado com a devida autorização de um blogue,
que considero muito importante na divulgação da poesia
a nível mundial.
Quem gostar de poesia, poderá visitar o mesmo:

e o mesmo pertence a Rafael Rocha, que faz o favor
de ser meu amigo. E neste blogue presta um enorme
serviço à divulgação de poesia.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

BRILHO DOS FOGOS - Célia Laborne Tavares




Quero uma noite escura
cheia da paz de teus olhos
para deitar-me ao relento
e esperar o brilho dos fogos.

Quero o silêncio da paz
sobre o mistério da vida
numa noite sem nuvens
para chamar o teu rosto.

Depois,
partirei como a criança
de olhos redondos e risonhos
com os dedos entrelaçados.
Dedos que o luar tocou
e que não sofrerão mais
com os cabelos negros
caindo sobre meus ombros
e perfumando minha

busca eterna.

sábado, 25 de outubro de 2014

ELEGIA 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guardas chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.
Carlos Drummond de Andrade )
Fonte: A Magia da Poesia

Os Pensamentos
Célia Laborne Tavares

Um dos trabalhos mais importantes a serem assumidos pela humanidade atual é de conhecer, purificar, ordenar e policiar os próprios pensamentos e sentimentos. Pois eles são “sempre” irradiados sobre nós mesmos e sobre o ambiente em que estamos: casa, trabalho, lazer, etc. A força deles e sua potência tem sido ignorada pela maioria.
 
        Quanto mais intensamente pensamos no fato – bom ou mau – mais fortemente irradiamos essa ideia, ou abrimos caminho para este sentimento. E eles atuam sobre nós e nossos mais próximos. Nossas auras (campos de energia) se misturam com as daqueles com quem convivemos ou trabalhamos. A alegria sadia higieniza o ambiente enquanto a depressão polui o campo onde se instala.
 
         Por isso nos refazemos no contato com pessoas otimistas e cheias de esperança e nos “infectamos” com os pessimistas, os confusos e os agressivos.
 
         Estamos em estado constante de irradiação e atração, de energias semelhantes as que envolvem nossa mente e emoção. É comum dizer com sabedoria que um azar chama o outro, como uma alegria acrescenta uma outra.
 
          Mais e mais cientistas, ocultistas e místicos se complementam nas suas pesquisas e ensinamentos. O caminho hoje é sair do emocional cego e instável e assumir o policiamento e comando da própria mente direcionada para a luz superior. Depois é que podemos aplicá-la na vida prática.
 
         As faculdades internas estão desabrochando na humanidade, a clarividência está apoiada pelas fotos kirlian – que serão mais aperfeiçoadas no futuro. A telepatia e as percepções extra-sensoriais estão entrando em campos científicos, hoje, levadas a sério – ainda que não indiquem o grau correto de elevação de claridades em todas as direções. Basta apenas o esforço de procurá-las e aperfeiçoá-las.   
 
         É preciso sacudirmos a poeira do passado tradicional para acertarmos o passo com o presente evolutivo que se abre. O autoconhecimento muda a perspectiva de vida de todo aquele que assume as dificuldades da busca, daqueles que se esforçam, que tropeçam e se levantam, que não se acomodam, mas vão à luta no campo superior da vida, e não apenas nas materialidades já conquistadas e mais fáceis.
 
         Só quem muda a sua sintonia pode captar as energias e as luzes que começam a manifestar-se para aqueles dispostos a pagar o preço da conquista. Pelo facilitário ninguém chega lá.
         Os preguiçosos e despreparados estão sempre muito ocupados, ansiosos, muito descrentes para fazerem um trabalho em profundidade. Quando a vida os sacode, eles querem sempre apenas receber, enquanto a vida pede que todos doem, que todos irradiem o seu melhor.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A sair brevemente



O meu querido amigo, Henrique Antunes Ferreira, vai finalmente ver o seu livro

CRÓNICAS DAS MINHAS TECLAS ser editado e posto à venda muito brevemente.

As crónicas que li deste meu amigo no seu blogue:

http://www.aminhatravessadoferreira.blogspot.ie/



são uma maravilha!!! Vê-las todas juntas num livro garanto-vos que írá proporcionar

uma leitura apaixonante.  Fixem este título.

Para o amigo Henrique os meus parabéns por estar prestes a concretizer um grande

desejo e para o qual muito lutou.  O amigo merece.

Irene Alves

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Não! Não me peçam poemas de amor... - da genial poetisa: ROSA MARIA


Não! Não me peçam poemas de amor...meus dedos estão frios
A minha alma não me pertence e o meu corpo partiu sem mim
O meu coração parou e os meus sentidos estão inertes e vazios...
As palavras já não as encontro e o tempo parece não ter fim

Não! Não me peçam poemas de amor...já não me sei inventar
Eu não sou eu e os meus versos são poeira que o vento levou
Em mim tudo é deserto...apenas há nostalgia no meu versejar
O amor está mais distante que nunca e o meu sangue já secou
Não! Não me peçam poemas de amor...as horas estão morrendo
A noite é escura e os meus sonhos vão-se lentamente esfumando
O tempo vai passando e o meu corpo vai tristemente anoitecendo
A ilusão vai-se desfazendo em espuma e a luz vai-se apagando
Não! Não me peçam poemas de amor...já não há azul no meu olhar
No meu corpo não há vida e a chama do amor já não me queima
O papel onde me escrevi enegreceu e as mãos já não sabem amar
As palavras são pedra dura onde já não floresce nenhum poema
Não! Não me peçam poemas de amor...sou árvore de folhas despida
As rosas rubras que me adornaram o corpo um dia...já não têm cor
As marcas do tempo deixaram o meu coração a sangrar em ferida
E com o coração sangrando como posso escrever poemas de amor
Não! Não me peçam poemas de amor...é Inverno no meu peito
Nas minhas veias já não há poesia...o sangue que corre é mágoa
As lembranças são os espinhos que cobrem o chão onde me deito
Sobre os sonhos que rasguei onde em silêncio rola uma lágrima
Não! Não me peçam poemas de amor...meu corpo já não é flor
É crepúsculo no meu olhar e no meu rosto já não há Primavera
E sem Primavera como é que eu posso escrever poemas de amor
Não! Não peçam poemas de amor a quem da vida já nada espera
Escrito por : Rosa Maria

(extraído,com autorização,da sua
página do Facebook)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

M I S T É R I O S


Dizem os astros que me entrego;
 
Que amo em demasia... Não temo a dor;
Que esqueço quando quero...

Bem que queria ser assim;
Dona do meu mistério;
Demostrar apenas o que quero.

Meu nome? Tem significado nobre...
A bondosa... O mundo não recebe bem...
Gente como eu, sofre sim.

Sorrio quando minha alma chora;
Mas sei que muita gente é assim;
A vida não permite ensaios.



Nunca sinto pena de mim.


poema de Clecilene Carvalho

extraído.com a devida autorização do seu blogue:
http://clecilene.blogspot.pt/

terça-feira, 14 de outubro de 2014

DEFEITO DE MULHER

Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia de trabalho. Um anjo apareceu e perguntou: - Senhor, por que gastas tanto tempo com esta criatura? E o Senhor respondeu: - Você viu a 'Folha de Especificações' para ela? - Ela deve ser completamente flexível, porém não será de plástico, deve ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e deve ser capaz de funcionar com uma dieta rígida, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido' O anjo se maravilhou com os requisitos e indagou curioso: - E este é somente o modelo Standard? E ponderou: - Senhor, é muito trabalho para um só dia, espere até amanhã para terminá-la. E o senhor retrucou: Não. Estou muito perto de terminar e esta criação é a favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha, quando está doente; e pode trabalhar 18 horas por dia. O anjo se aproximou mais e tocou a mulher. - Porém a fizeste tão suave Senhor! E Deus disse: - É suave, porém, a fiz também forte. Não tens idéia do que pode agüentar ou conseguir. conseguir. - Será capaz de pensar? - perguntou o anjo. Deus respondeu: - Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e negociar, mesmo que pareça ser desligada ela prestará atenção em tudo o que for importante. Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher... - Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Te disse que estavas colocando muitas coisas nela. - Isso não é nenhum vazamento... . É uma lágrima - corrigiu o Senhor. - Para que serve a lágrima?' - perguntou o anjo. E Deus disse: - As lágrimas são sua maneira de expressar seu amor, sua alegria, sua sorte, suas penas, seu desengano, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho. Isto impressionou muito ao anjo. - És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa. - Sim, ela é! - A mulher tem forças que maravilham os homens. - Agüentam dificuldades, carregam grandes cargas físicas e emocionais, porém, têm amor e sorte. - Sorriem, quando querem gritar. - Cantam, quando querem chorar. - Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas. - Lutam pelo que acreditam. - Enfrentam a injustiça. - Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor. - Privam-se, para que sua família possa ter algo. - Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir sozinha. - Amam incondicionalmente. - Seu coração se despedaça, quando morre alguém que ela ama, mas são ainda mais fortes quando pensam que já não há mais forças. Porém há um defeito quee nem consegui corrigir... -É que às vezes elas se esquecem o quanto calem!... (Retirado,com autorização, da página do Facebook, da minha amaiga SANDRA GONÇALVES)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Fonte: Bocaberta.org

Publicado pela primeira vez em 1896 e mantido pela World Meteorological Association , o International Cloud Atlas é uma tentativa de reunir a maior quantidade de informações possíveis sobre nuvens, que sirvam para melhorar a precisão nas previsões do tempo.
O Atlas classifica as nuvens em 10 gêneros, 26 espécies e 31 variedades, com descrições detalhadas e incluindo dicas para a correta identificação.
Apesar de se tratar de uma documentação antiga e atualizações serem publicadas periodicamente, nenhuma “nova” nuvem foi adicionada desde 1951. Mas a situação está para mudar.



Em 2005, Gavin Pretor-Pinney fundou a Cloud Appreciation Society que mantém uma vasta coleção de imagens de nuvens. Entre as imagens selecionadas, uma formação não se encaixava nas classificações existentes dando origem ao nome undulatus asperatus (ondulação turbulenta).
Mais tarde, em 2009, Pretor-Pinney entrou com um pedido de reconhecimento de sua descoberta pelo World Meteorological Association e, em 2013, recebeu uma recomendação para a inclusão. Com a próxima edição marcada para 2015, a expectativa é grande para que, após 61 anos, o Atlas ganhe uma nova nuvem.

domingo, 12 de outubro de 2014

ANGELINA JOLIE(uma mulher que se preocupa com os outros)

 
Em uma reunião particular no Palácio, Elizabeth 2ª entregou a Jolie a insígnia de Dama Honorária da Ordem de São Miguel e São Jorge, pelos serviços prestados pela atriz à política externa da Inglaterra e pela campanha contra violência sexual em zonas de guerra

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Fonte: Visão Online


A luta pela repressão de crianças e jovens e pelo seu direito à educação valeu o Prémio Nobel da Paz deste ano a Kailash Satyarthi e Malala Yousafzay

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

John Lennon faria hoje 74 anos: Ouça-o como nunca o ouviu

09 de outubro de 2014

Se hoje fosse vivo, Lennon faria 74 anos e poderia ouvir pela primeira vez parte da sua obra em áudio digital de alta resolução.
Para assinalar o que seria o 74.º aniversário de John Lennon, a 9 de outubro, chegam ao mercado oito álbuns de estúdio, duas compilações e a caixa "John Lennon Signature Box" em edições com áudio digital de alta definição, uma estreia na obra do músico dos The Beatles.

Os álbuns podem desde já ser ouvidos nas plataformas do MEO Music - o único serviço de streaming nacional com este material - Spotify, Deezer e Rdio e marcam a primeira vez que a obra de Lennon é remasterizada digitalmente em áudio digital de alta resolução (96kHz/24bit).

Lennon é um dos mais conceituados escritores de canções e intérpretes de todos os tempos. O músico britânico foi distinguido com um Grammy póstumo pela sua carreira e os seus feitos em vida, e recebeu também dois Brit Awards pela sua extraordinária contribuição para o mundo da música. John Lennon foi também já induzido no Rock and Roll Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame. Em 2008, a Rolling Stone incluiu o músico no top cinco de entre os 100 melhores cantores de sempre.

Álbuns disponíveis no MEO Music:

Milk And Honey
Plastic Ono Band
Rock 'N' Roll
Imagine
Mind Games
Sometime In New York City
Walls And Bridges
Double Fantasy Stripped Down


fonte: sapo-pt

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Este caso foi visto no telejornal da TVI ontem por 2 milhões de pessoas

Owen Howkins é uma das 30 crianças no mundo que nasceram com a síndrome Schwartz-Jampel, doença que não permite nunca que os músculos relaxem.

Para além das dores, e da constante tensão, Owen não tem um crescimento normal, os ossos ficam sempre pequenos e cada vez mais será difícil andar ou movimentar-se.

A doença altera também a expressão facial do doente, bem como a sua aparência, o que fez do jovem inglês uma criança extremamente tímida e insegura.

Tudo isto, até ao dia em que conheceu Haatchi, seu companheiro nas horas de sofrimento e superação.

O seu cão foi encontrado perto de uma linha de comboio, abandonado e sem uma perna. Os seus antigos donos deram-lhe uma pancada muito forte na cabeça, o que o deixou praticamente inconsciente, e atiraram-no para a linha de comboio, para morrer. 

Assim que viu o cão, a mãe de Owen apaixonou-se. Garante a mesma que sentiu uma empatia muito forte com o animal, que parecia pedir-lhe ajuda. Trouxe-o para casa e aqui começa a história desta amizade. 

O pai, Will, diz que a transformação da criança e cão foi imediata. Aquele que era um rapaz tímido e complexado, passou a interagir e mostrar os seus sentimentos, a chorar e a tentar andar sozinho, sem a cadeira de rodas ou andarilho. 

Will diz mesmo que Haatchi percebeu que Owen também era diferente e que juntos teriam de se apoiar. 

"O meu melhor amigo, neste mundo inteiro", diz Owen sentado na sua cama, enquanto olha para o seu cão.



 
 
 
 
 
 
 
(este vídeo corresponde à situação aqui descrita, mas não foi o vídeo
que  tvi ontem passou.
 

15/07/1930-08/10/2004 - morreu de cancro no pâncreas

A justiça e o perdão em Jacques Derrida


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O perdão, para Derrida, não deve ser banalizado, é sempre excepcional
Cláudia Perrone-Moisés

Quando, no final dos anos 1960, Jacques Derrida utilizou o termo “desconstrução” em Da gramatologia, talvez não imaginasse que essa “forma de pensar” teria incidência, além da filosofia, em campos tão variados como a estética, a arquitetura, a análise das instituições, a reflexão política e o direito. De toda forma, o que podemos perceber é que, a partir dos anos 1990, o próprio Derrida passa a se dedicar, tanto em seus seminários como em seus escritos, cada vez mais, à desconstrução de temas como: a pena de morte, o perdão e o perjúrio, a soberania, além de outras questões político-jurídicas.
Em 1994, publica Força de lei, no qual chama a atenção para a necessidade de distingüir as leis ou o Direito, da justiça. Enquanto a justiça é indesconstrutível, o Direito é essencialmente desconstrutível, porque é construído sobre camadas textuais interpretáveis e transformáveis, ou porque seu fundamento último, por definição, não é fundado: “que o Direito seja desconstrutível, não é uma infelicidade. Pode-se mesmo encontrar nisso a chance política de todo progresso histórico.” Por isso, afirma ele, “a desconstrução é a justiça.”
Voltando da África do Sul, em 1998, onde se encontrou com Nelson Mandela e o acompanhou nos trabalhos da Comissão de Verdade e Reconciliação e o filósofo propõe uma discussão acerca da impunidade, da atitude social face ao crime e dos crimes contra a humanidade. Derrida passa a se dedicar, então, à questão que parecia unir todas suas preocupações no momento, o perdão.
Segundo Hannah Arendt, que refletiu acerca dos crimes cometidos durante o nazismo, os homens não são capazes de perdoar o que não podem punir, nem de punir o imperdoável. Para Derrida, podemos manter uma acusação penal mesmo perdoando, ou inversamente, podemos não julgar, mas perdoar. A inadequação das penas existentes, dado o ineditismo dos crimes cometidos e de sua imensa crueldade, parece constituir o obstáculo para a punição. A escala monstruosa e inacreditável dos crimes nazistas torna inadequada e absurda qualquer punição prevista em lei, diz Arendt. Além dela, muitos outros situados nessa mesma linha, como o filósofo Wladimir Jankélévitch, defenderam a idéia segundo a qual, se nenhuma punição proporcional pode ser encontrada, o crime permanece imperdoável.
Para Derrida, o perdão não pertence à esfera política ou jurídica. Ele se opõe à simetria entre punir e perdoar, não admite que sejam colocados lado a lado. Também se opõe à confusão entre perdão e conceitos jurídicos como o da anistia e da prescrição. Para ele, só é possível perdoar o imperdoável. O perdão não pode ser banalizado, deve sempre ser excepcional. Para avaliar essas proposições é necessário rever em que contexto Derrida passou a se interessar pelo tema. O seu interesse pelo assunto se acentuou devido ao que ele chamou de “mundialização do perdão”.
Em todos os cantos do mundo as cenas de arrependimento, de confissão, de perdão e desculpas se multiplicaram, desde o final da Segunda Guerra Mundial, e, de forma mais acelerada, nos últimos dez anos. Basta lembrar o pedido de perdão da igreja católica em relação aos crimes da Segunda Guerra; do primeiro ministro do Japão aos coreanos e chineses; do governo da Bélgica, por não ter agido em relação ao genocídio em Ruanda; e, recentemente, a confissão que as forças armadas do Chile fizeram de seus crimes.
Conforme lembra Derrida, não são pessoas pedindo perdão, mas entidades (governos, igrejas etc.), o que por si só já descaracterizaria o perdão. Segundo ele, “a proliferação de cenas de arrependimento e pedidos de perdão significa, sem dúvida, uma urgência universal da memória: é necessário voltar ao passado, e esse ato de memória, de auto-acusação, de arrependimento, deve ser levado além da instância jurídica e da instância do Estado-nação” (Foi et savoir, 2000). Como lembra ele, a “cena original” do que estamos vivendo é constituída pelo que ele chama de “eventos extraordinários” ocorridos durante a Segunda Guerra e que produziram a criação do conceito jurídico de crimes contra a humanidade.
Derrida não considera que a proliferação de cenas de arrependimento seja uma coisa ruim, mas o que preocupa é “o simulacro, o ritual automático, a hipocrisia ou cálculo que essas cenas poderiam representar”. Além disso, a generalização dos pedidos de perdão num movimento que se quer unânime pode fazer com que todos se tornem culpados, e ninguém possa mais ser colocado na posição de juiz.
Tendo em vista a pergunta “quem deve perdoar?”, Derrida menciona o exemplo de uma mulher da África do Sul, cujo marido tinha sido preso e torturado, e que, na Comissão de Verdade e Reconciliação disse o seguinte: “Uma comissão ou um governo não pode perdoar. Só eu, eventualmente, poderia fazer isso. Mas não estou pronta para perdoar.” Para Derrida, essa afirmação evidencia o fato de que o corpo anônimo do Estado ou de uma instituição pública não pode perdoar. O Estado pode julgar, mas o perdão não tem relação com o julgamento, nem mesmo com o espaço público ou político. Mesmo se fosse “justo”, o perdão não teria nada a ver com a justiça judiciária, com o Direito.
Derrida propõe, ainda, uma distinção entre o perdão condicional e o incondicional. As duas hipóteses estão presentes em nossa tradição judaico-cristã. No primeiro caso, o perdão só tem sentido se aquele que fez algo pede perdão. Nessa hipótese, o sujeito já está a caminho da transformação, reconheceu seu erro e se arrepende. Existe aqui uma troca. No segundo caso, que para ele é o único em que se pode falar de verdadeiro perdão, este é concedido, qualquer que seja a atitude do culpado, mesmo que ele não peça perdão ou não se arrependa: perdoa-se o culpado enquanto culpado. Perdoar o perdoável é muito fácil, diz ele.
O poder de perdoar é sempre divino na sua essência, ainda que exercido pelo homem. Para Derrida, “quando o perdão está a serviço de uma finalidade, seja ela nobre ou espiritual, como a redenção ou a reconciliação, ou seja, cada vez que ele tenciona restabelecer uma normalidade, social, nacional, política ou psicológica, por um trabalho de luto ou terapia, não é puro [...] O perdão deveria permanecer excepcional e extraordinário, colocando à prova o impossível, como se ele interrompesse o curso ordinário da temporalidade humana.”
O perdão é muitas vezes confundido com outros conceitos, como o de anistia e o de prescrição. Lembre-se de que os crimes contra a humanidade não admitem anistia. A palavra “anistia”, como “amnésia”, deriva do grego amnestia, que significa esquecimento. Alguns entendem que, no campo político-jurídico, seu significado vai além do esquecimento, denota que o governo pretende apagar o crime e não simplesmente esquecê-lo. A anistia é considerada um “perdão político”. Seria, desse modo, o conceito mais próximo do perdão.
Já no que se refere à prescrição, também existe um consenso de que os crimes contra a humanidade são imprescritíveis. A prescrição se traduz no decurso de tempo que é previsto para que um crime possa ser julgado ou a pena possa ser cumprida. Todo direito tem um prazo para que possa ser exercido. O que caracteriza a prescrição é o decurso do tempo: depois de determinado prazo, o crime deve ser esquecido. Mas, nos casos dos crimes contra a humanidade, entende-se que não importa quando tenham sido cometidos; sempre deverão ser punidos, não sofrendo os efeitos da prescrição.
Segundo Derrida, o perdão não deve ser confundido com o imprescritível, mas, assim como o perdão, o imprescritível remete a uma ordem transcendente do incondicional, do perdão e do imperdoável, a uma espécie de a-historicidade, de eternidade e de juízo final, que ultrapassa o tempo finito do Direito. Para sempre, eternamente e em todo lugar, um crime contra a humanidade deverá ser julgado. Para Derrida, é uma certa idéia do perdão e do imperdoável, de um além do Direito, que inspirou a produção de normas que tornaram imprescritíveis esses crimes. Os homens não têm o direito de subtrair o crime praticado, ou de se subtrair ao julgamento, qualquer que seja o tempo decorrido após cometerem a falta.
Em 2004, Derrida falou em público pela última vez num colóquio em sua homenagem no Rio de Janeiro. Escolheu como tema o perdão, tendo em vista sua vontade de contribuir para a discussão do lugar dos afro-descendentes latino-americanos, a partir de sua experiência na África do Sul. Sua vinda ao Brasil foi um ato de coragem, pois devido às suas condições de saúde já não deveria viajar. Num último esforço, pudemos ouvi-lo dizer, num ambiente de muita emoção, que o perdão não deve ter nenhuma finalidade, pois seus laços essenciais o unem ao amor.
Cláudia Perrone-Moisés
é professora da Faculdade de Direito da USP e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência – NEV/USP


fonte: revistacult.uol,com.br

 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Fonte: Design Innova

O trabalho do artista espanhol Jaime Sanjuan Osabo é impressionante, não só pela temática abstratas, mas pela forma como ele faz isso.

Ele utiliza iPad e executa a pintura digital usando apenas a ponta dos dedos, é realmente impressionante!





quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Casa-Museo Joaquín Sorolla (1863-1923)



aqui viveu desde 1911

Abriu ao público em 1932.

Sua mulher Clotilde deixou todo o seu recheio, em testamento ao Estado.

O primeiro diretor do mesmo foi o único filho do casal.

fonte: www.cabaredogoucha.pt

 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

REVISITANDO

" Não tenhas medo, ouve;
É um poema.
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso.
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E reza-lo
Ao deitar,
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz,
E pode acontecer que te dê paz..."
(Miguel Torga)


(Extraído com a devida autorização
da página de Manuel Sepulveda
do Facebook)