domingo, 30 de novembro de 2014

Foi em Alhos Vedros que eu nasci e grande parte da m/família

No âmbito das comemorações dos 500 anos do Foral de Alhos Vedros, no dia 29 de novembro, pelas 21:00h,foi apresentado na Igreja de S. Lourenço, em Alhos Vedros, o livro “Azulejos da Igreja de São Lourenço Matriz de Alhos Vedros”, da autoria de Júlio Gil.
Júlio Coelho da Silva Gil (Lisboa, 24 de abril de 1924 – 11 de abril de 2004) foi um ilustrador, cartoonista, caricaturista, arquiteto, pintor e escritor português. Iniciou a sua carreira de cartoonista como um representante da chamada “escola da Mocidade Portuguesa”, ao ilustrar as publicações oficiais da organização. Deparou-se com maior liberdade quando passou a trabalhar para a revista Camarada, para a qual escreveu e ilustrou a série “Chico”, sobre as aventuras de um jovem boxeur, mais tarde publicada em volumes independentes.
Em colaboração com os fotógrafos Augusto Cabrita e Nuno Calvet, escreveu, para a Editorial Verbo, uma série de álbuns sobre arquitetura portuguesa, sendo o primeiro destes “As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal”, publicado em 1984. Posteriormente, e também em colaboração com o fotógrafo Nuno Calvet, escreveu o texto do livro “Nossa Senhora de Portugal, Santuários Marianos”.
A apresentação do livro foi precedida da atuação do Grupo Coral Mediaevus Chorus, de Santa Maria da Feira.
 
 
 
 
 
 

sábado, 29 de novembro de 2014

Fala-se na probabilidade de ser candidato às próximas eleições presidenciais pelo Partido Socialista

António Manuel Seixas de Sampaio da Nóvoa GCIP é um psicólogo e professor universitário português.
Nóvoa, 2013

Biografia

Professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública a 4 de Outubro de 2005[1] e desde 23 de Maio de 2006, reitor da Universidade de Lisboa. A 15 de Novembro de 2008 vem a apresentar a demissão do cargo[2] no contexto da reforma estatutária da Universidade de Lisboa, sendo reeleito a 12 de Março de 2009,[3] conforme os novos requisitos legalmente estabelecidos.
Em 2012 promove com o reitor da Universidade Técnica de Lisboa, António Cruz Serra, a fusão de ambas as universidades, com o intuito assumido de obter a dimensão crítica para competir no mercado globalizado do ensino superior e da ciência[4] .
Organizou o Dia de Portugal em 10 de Junho de 2012, tendo proferido um discurso em que expõe a sua visão sobre o país e as vias que se abrem [5] .
Doutor em Ciências da Educação (Universidade de Genebra) e Doutor em História (Universidade de Paris IV – Sorbonne) tem-se dedicado a estudos de história da educação e de educação comparada. Leccionou também em importantes universidades estrangeiras, como Genebra, Paris V, Wisconsin, Oxford e Columbia (Nova Iorque). É autor de mais de 150 títulos (livros e artigos), publicados em doze países.

(fonte: Wikipédia)


Disse no XX Congresso do Partido Socialista,hoje:

"Não quero a minha Pátria parada ao pé de um rio triste"

 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Um poema muito sentido da grande poetisa Rosa Maria sobre o estado do nosso país(que eu subscrevo totalmente) e aqui partilhamos convosco

O meu grito...pelos filhos do meu País.
DE : ROSA MARIA
É noite no meu País...no rosto dos nossos filhos há tristeza...
É de desesperança o caminho...sem presente e sem futuro
Segue em frente sem medo...gritando em coro a incerteza
Rompe as correntes...derruba com a voz da razão esse muro

É noite no meu País...há desalento nos olhos do meu povo
Raiada de negro...desfralda-se ao vento a minha bandeira
Já nem é cor de esperança nem de sangue...tinge-a de novo
Com as belas cores rubras...sacode-lhe do orgulho a poeira
É noite no meu País...leva meu povo a revolta a passear
Solta as palavras que guardaste para o tempo de liberdade
Levanta a tua mão e acusa quem os teus filhos está a roubar
Não sorrias magoado...planta enfim os cravos da igualdade
É noite no meu País...é Inverno na alma do meu nobre povo
Tangem sinos de descrença...levanta os braços cansados e luta
Pelo Portugal prometido...fá-lo das cinzas renascer de novo
Unidos na mesma crença...bebendo do mesmo copo a sicuta
É noite no meu País...a madrugada dos cravos está morrendo
O pão dos teus filhos está minguando...o sol deixou de brilhar
Com a indiferença dos verdugos deste povo...sempre crescendo
Caminha sem medo meu povo com um grito de revolta no olhar

No limite das forças...no fio da navalha
Assim caminhas meu País...desencantado
Vilipendiado e vendido pela escumalha
Grita meu povo por um Portugal libertado
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ESPERANDO A NOITE CHEGAR - @Renata Maria (cedido)



Sem o pio das aves noturnas
nem mesmo grilos impertinentes
ou sinos ao longe
sem luar nem estrelas
espero a noite chegar,
que me cubra com seu manto
de solidão e silêncio
que afogue em morna escuridão
essa ânsia de amar e viver
de fazer e desfazer
minha insônia teimando
em vencer o corpo cansado
esse palpitar acelerado no peito
A música estridente
grito desesperado nas trevas
vinda de alguma janela
só me diz que há mais alguém por aí
em sua toca esperando a noite chegar
Quero que venha serena
como onda de mar em calmaria
que umedeça minha pele seca
e a cubra de carícias
desejo tão somente
o afago da mão
percorrendo os meus cabelos rebeldes
e um beijo de boa noite.

@Renata Maria


sugiro uma visita aos seus blogues:
 



ARTE NA RUA





terça-feira, 25 de novembro de 2014

Talvez possas, entretanto, pousar a câmara - TSF

Talvez possas, entretanto, pousar a câmara - TSF




E depois de tanto espectáculo... de tantas fugas de informação e de tão pouca informação

aos portugueses, por quem de direito e ainda após 4 longas horas após a hora anunciada,

eis que se sabe que José Sócrates fica em prisão preventiva, mas não é divulgado os dados

concretos que fundamentam essa decisão.

Agora, só espero que sem as câmaras das televisões, e sem fugas de informação "para

certos jornais"... possa decorrer de uma forma correcta o processo e num prazo normal.

Se apurem com verdade tudo o que houver a apurar.

Apenas isso, eu como portuguesa, peço.

Irene Alves

Talvez possas, entretanto, pousar a câmara - TSF

Talvez possas, entretanto, pousar a câmara - TSF

Normal

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fonte: Design Innova (Esculturas na Neve)

O fotógrafo russo Mihail Vershinin registrou em sua série Snowy Fantasy, a neve acumulada em alguns lugares, com formas que lembram uma nuvem ou um cobertor macio, algumas esculturas remetem as curvas sinuosas do corpo humano.







sábado, 22 de novembro de 2014

Voar nas Palavras - Florinda Dias

 

Voar nas palavras
Entrando devagarinho
Sem muito alarido
Minhas emoções sentindo
Em todo momento por mim vivido
Cada uma do seu jeito
E a cada momento que escrevo
É meu, este feito
Escrevo para aliviar a alma
Escrevo de sentimento
Na escrita sinto liberdade
Dou asas ao pensamento
O pensamento que é meu
Muito meu e de quem o lê também
Versões de sorrisos ou lágrimas
São dias que a Minh ‘alma tem
Na Essência do meu jardim
Tem flores...!
E essas flores são de várias cores
Cores belas, como o Arco-Íris
Iluminadas pelo sol, o brilho da lua, das estrelas
E regadas com salpicos de amores
Quero viver na bendita bondade
Dar-me esse direito...! A essa liberdade
Bendita poesia
Que passou a ser a minha terapia.


(retirado da sua página do Facebook,
com a devida autorização)



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Vive em mim alguém que já morreu - Rosa Maria(gentilmente cedido)

foto de Rosa Maria quando era mais nova

Vive no meu corpo alguém que já morreu...apenas o retrato
Da menina que fui ainda existe...da mulher somente restou
Uma sombra quase morta que dentro de mim ainda guardo...
No retrato amarelecido no tempo onde me vejo e não estou

Vivem no meu corpo recordações perfumadas de silêncio
No meu rosto pedaços de luz querendo romper a escuridão
Na moldura enegrecida onde tristemente ainda permaneço
Nesse olhar onde já não existe nenhuma réstia de ilusão
Vive no meu corpo um desejo quase cinza...quase morte
Num grito rouco e profundo ...lá bem no fundo de mim
Esse fogo de amor perdido...bailando no ventre da noite
Embalando nos braços a quimera do beijo que não senti
Vive para sempre no meu corpo...esse sonho que sonhei
Quando o sol se apagou e a noite deixou de amanhecer
E perdida no meu olhar ficou...aquela lágrima que te dei
Um perfume vago de saudade...pranto do meu entardecer
Vive preso nas minhas mãos o crepúsculo...como um adeus
Travo amargo com que teci as ilusões da menina da moldura
Que ficou presa no espelho...como uma sombra que morreu
Neste corpo que já não sinto...na minha alma que é lonjura
Vive no fio da navalha a mulher que em vida se amortalhou
Tão despida de ilusão neste abismo negro esculpido pela dor
No meu rosto entardecido pelas marcas que o tempo deixou
Nesta treva que me cobre...sepultei todos os sonhos de amor
 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cada Pingo... (gentilmente cedido por Manuela Barroso)

Cada pingo de chuva é uma nota musical que me traz segredos de ti.


deixo que escorra nos sulcos das minhas mãos,
até se solidificarem nos cristais das palavras
que me trazem o teu nome.

deixo que permaneça mudo
como frutos caídos de outono,
despedindo-se da vida,
à espera de um rebanho de larvas.

deixo que flutue na pele silenciosa deste lago
onde as folhas caídas
são penas que contornam seixos noturnos,
no deserto de penedos nus.

e cada pingo de chuva
é um cristal teu, suspenso na noite
mais clara que o breu.


Manuela Barroso, in "Eu Poético"


Sugiro uma visita ao seu blogue:
 
 





segunda-feira, 17 de novembro de 2014

domingo, 16 de novembro de 2014

Miguel Macedo Ministro da Administração Interna acaba de anunciar a sua demissão, já aceite pelo Primeiro-Ministro

Desde a passada quinta-feira que se sabia que Miguel Macedo havia  apresentado

a sua demissão.

Depois das averiguações a determinadas pessoas, da sua apresentação a um Juiz,

após detenção, envolvendo os "vistos Gold", Miguel Macedo afirma que apesar

de não ter qualquer envolvimento com esse assunto, na parte política a sua posição

ficava diminuída e daí entender que não poderia continuar a exercer o cargo de

Ministro da Administração Interna.

 

sábado, 15 de novembro de 2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014











Morreu Manoel de Barros, o poeta brasileiro que arejava a linguagem


O autor de Livro Sobre Nada morreu na quinta-feira aos 97 anos em Campo Grande, no estado de Mato Grosso ?do Sul, onde vivia. Carlos Drummond de Andrade chamou-lhe o “poeta maior” do Brasil.


(Fonte: Público online)
 
 
NÊNIA
A Manoel de Barros
        In memoriam
Quando morre um poeta,
Muito de nossos sonhos,
Acompanhados
de outras tantas esperanças,
Todos trajando preto,
Em soturno féretro,
Invadem o infinito.
As araras despem-se das cores,
Os pássaros diurnos se calam
E as corujas,
Em agoniados pios,
Postam-se às margens do rio
Que cruza a vida.
 
Nilton Maia
13-11-2014
Fonte: A Magia da Poesia

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

E ainda assim
Dizemos que amamos
E soltamos suspiros.
Olhamos o tecto
E acendemos cigarros.
Lavamos os sexos
E os dentes
Vestimos roupas
E saímos rua fora
Como se o que de
Mais belo a vida tem
Fosse motivo
De culpa.
Manuel F. C. Almeida

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

terça-feira, 4 de novembro de 2014

CORPO E MENTE - Célia Laborne




         É preciso atenção ao corpo físico, para respeitar suas leis de saúde. Ele é nosso índice e informa sobre nossa vida passada e presente, não só física, como emocional e psíquica.
         Já existem hoje terapeutas que cuidam de tensões, energias, depressões, agressividades, etc., através da observação atenta do corpo, da postura, do andar, dos gestos, da fala e do olhar.
         Além das características que herdamos ao nascer, nós nos construímos a cada dia, usando as energias de forma construtiva ou destrutiva, deixando fluir ou bloqueando as forças que nos chegam, ou que criamos.
         As atitudes, hábitos e sentimentos, fortes ou repetidos, vão se fixando em áreas correspondentes ao processo que vivemos. Nos pés, nos joelhos, nas juntas em geral, nos quadris, na região do estômago, no peito, nos ombros, nos braços e mãos, no pescoço, maxilares e cabeça.
         Quando não desejamos ver ou ouvir determinada coisa ou pessoa, enfraquecemos nossos órgãos de percepção correspondentes. Podemos não querer ver ou ouvir por ser algo com o qual não concordamos, ou tememos; por ser algo desinteressante, doloroso ou que nos cause inveja ou receio.
         A medicina mais esclarecida está saindo das especialidades muito limitativas e voltando ao homem como um todo interligado, nas suas áreas físicas, emocionais e mentais; volta-se assim uma espiral mais elevada e completa, para o tratamento dos males humanos.
         Não é mais possível cuidar de doentes como se fossem bonecos; um pé ou estômago que nada tem a ver com o todo físico e emocional não nos fala do todo.
         Traduzimos e informamos na carne o que vai na mente. Também atingimos níveis emocionais e mentais por correções físicas adequadas e conscientes. A cada dia “ilustramos” no corpo o que vai no nosso interior. Com a mente trabalhando o físico e o corpo também atingindo a mente.
         Apenas, devemos saber que o que é mais sutil atinge melhor e mais rapidamente o que é mais denso. A energia emocional e mental é mais rápida no seu trabalho do que a energia física. Mudando a mente, mudamos a manifestação do corpo e até de seus problemas.
         Quase todos nós temos períodos construtivos e outros destrutivos em nossas vidas. E o corpo e a saúde vão refletindo isso, portanto mesmo nos períodos difíceis da vida podemos trabalhar construtivamente em nosso ser; se estamos conscientes de tudo isso.
         Há pessoas que por alguma razão interna vão se desinteressando de tudo e vão se desligando da vida ativa; vão se recolhendo às névoas e aos esquecimentos dos atos comuns. Veem mal, ouvem mal, tornam-se inseguras no andar, no falar ou tomar resoluções; vão ficando rígidas interna e externamente. Porém se o interesse pela vida volta, elas ativam novamente suas funções para surpresa geral.   

         Há outros que ao contrário, com o passar do tempo tornam-se mais seguros, mais fortes, mais capazes e independentes ou às vezes até mais bonitos. Pois esses processos podem instalar-se em jovens, maduros ou idosos. O homem começa a perceber que, cada vez mais, é responsável por sua própria vida feliz ou não.